Um livro (parte II)
Então foi assim: publiquei este post a meio da tarde de ontem, sexta-feira, e quando fui ver o mail, ao fim do dia, antes de partir para fim-de-semana, tinha trinta candidatos ao livro. Uma média de 10 por hora.Agora é sábado, tive o privilégio de jantar peixe pescado pelo meu filho na Berlenga. Um dia extraordinário de praia na Aberta Nova. Uma noite quente. O Benfica ganhou. Estou aqui ao ar livre, de computador ao colo, e além de uma ou outra melga, só mesmo a Conchita vem dar um ar da sua graça (dizem que é um saca-rabos, mas para mim é uma raposa, e eu gosto mais da ideia de ser uma raposa). Leva restos de peixe.
Abro o mail do sapo e pasmo: tenho mais de cem leitores interessados em receber o “Fumo”. Muitas ofertas de selos, de pagamento com e sem IVA, eu sei lá: de tudo um pouco. Com histórias românticas como um aniversário de casamento, sem história, com explicação, com justificação, ou sem nada, simplesmente “eu quero”.
Rendido, resta-me agradecer o interesse e dizer que, devagar, ao longo das próximas semanas, talvez um mês ou dois, vou conseguir dar vazão a todos os pedidos.
Quem escreve, gosta do que faz sem mais nada – mas gosta mais quando há quem leia. Muito mais.
Mal comparado, é como o mar – olhar enche as medidas, mergulhar é tudo.
Obrigado.