02
Out10
No Rio de Janeiro, de passagem (II)
Tinha uma memória do Rio de Janeiro que convocava violência, insegurança e indigência. Voltei ao Rio de Janeiro e fiz as pazes com a cidade. Passeei tranquilo, não vivi a ansiedade do passado, e consegui sentar-me na amurada do calçadão sobre a praia sem esperar o momento do assalto mais que certo.
Mas o melhor deste reencontro foi ouvir o mar, na varanda de um 12º andar, num quarto de hotel, como se estivesse com os pés na areia. Uma cidade que dá esse privilégio - essa banda sonora - é uma cidade especial.