A dar-lhe um nome, seria Salada FMI. O “F” é de frango.
O frango do churrasco a seis euros. Sobrou um bocado? Um peito e uma perna?
Pronto, é quanto baste para dois ou três. Coza massa – fusilli ou penne – em água abundante com sal, e enquanto ela coze aproveite para cortar em pedacinhos pequenos um tomate maduro e meio pepino. Na mesma saladeira onde os vai colocar junte rucola partida grosseiramente, um queijo de cabra fresco atabafado partido pequenino (sempre que posso e apanho, o da Bilores de Moura é o melhor – e às vezes misturo com camembert...), e o frango desfiado.
Entretanto, faça o molho que vai dar graça a tudo: deite numa tigela um iogurte natural (eu uso grego, que tem um ligeiro travo...), a que junta hortelã picada, cebolinho também cortado pequenino, sumo de limão, pimenta moída na hora, e eventualmente um bocadinho de leite para que o molho não fique demasiado espesso. Misture bem. Às vezes deito-lhe umas pedrinhas de sal grosso, poucas.
Quando a massa estiver cozida (al dente, de preferência...), é passar por água fria e voltar para o tacho com um fio de azeite e um bocadinho de pimenta. Mexer até ficar brilhante, não precisa de fritar...
Quando está morna ou fria, junta-se a massa ao preparado anterior. Serve-se com o molho à parte, para que cada um faça a sua soma.
Não fiz contas ao preço, mas é seguramente uma receita de crise à moda do FMI – porém, com uma mistura de sabores e um aspecto que faz lembrar os tempos em que nos julgávamos ricos. Funciona, portanto...