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Abr08
Sem papel
Decidi experimentar mais um bocadinho do futuro.
Dado que o Público me ofereceu (a mim e a todos...) a possibilidade de “navegar” livre e gratuitamente pelo seu site, edição on-line, arquivo, serviços móveis, durante alguns dias (à semelhança do que o Expresso já tinha feito em tempos), decidi investir nesta experiência. Imprimi páginas do jornal de sábado e domingo, naveguei pelo site, tentei perceber até que ponto seria compensador deixar de ler o jornal em papel e optar pela assinatura na Net.
Lembro-me, quando o Expresso deixou os consumidores testarem a sua edição electrónica, de ter gostado do PDF “inteligente”, daquela “insinuação” das páginas que passam no ecrã como se fossem de papel, e da qualidade final do que me aparecia no computador...
...Mas rapidamente conclui que um semanário, pelo tempo de leitura, pelo número de cadernos, pela sua “duração” nos dias que se seguem à publicação, e até pelo bom hábito do brunch de sábado junto ao rio com jornais aos pés, ou fora de Lisboa na Pousada, bom, um semanário tem mesmo de ir connosco. O telemóvel ainda não é suficiente para ler, o portátil cheira a trabalho, e é bom manusear o jornal e os seus suplementos ao fim de semana. Desisti.
Já o jornal diário é diferente. Dura um dia, tantas vezes apenas umas horas. Tem um lado utilitário que se compadece com o consumo pela Net. É uma antecâmara ou um flash do dia.
Ora, desta primeira abordagem do Público, confesso que me atraiu a ideia de ter menos papel em casa, a hipótese de ler tudo no ecrã (e imprimir apenas um ou outro artigo que porventura queira ler noutro momento, no sofá ou na cama). Mais: o privilégio de aceder ao arquivo sem ter de acumular jornais em casa é muito apelativo para um tipo como eu, que tem o terrível defeito de acumular papel à sua volta.
É verdade que não gostei nada de ver páginas do jornal impressas em tamanho A-4 naquele papel branco, horrível, que comprei à resma num qualquer hipermercado. Também é verdade que o cheiro do papel de jornal impresso é para mim delicioso e insubstituível, mas lá está: como o cheiro a pão fresco, às ameixas dos franceses e às batatas cozidas da Dona Olímpia, pode se calhar ter o seu tempo...
Vou insistir na experiência, porque me agradou a facilidade, a economia, e a rapidez. Gosto da ideia de ler o jornal enquanto bebo o chá matinal. Não sei se não serei o próximo a dar este salto do papel para a virtualidade paga. Vamos ver.
Dado que o Público me ofereceu (a mim e a todos...) a possibilidade de “navegar” livre e gratuitamente pelo seu site, edição on-line, arquivo, serviços móveis, durante alguns dias (à semelhança do que o Expresso já tinha feito em tempos), decidi investir nesta experiência. Imprimi páginas do jornal de sábado e domingo, naveguei pelo site, tentei perceber até que ponto seria compensador deixar de ler o jornal em papel e optar pela assinatura na Net.
Lembro-me, quando o Expresso deixou os consumidores testarem a sua edição electrónica, de ter gostado do PDF “inteligente”, daquela “insinuação” das páginas que passam no ecrã como se fossem de papel, e da qualidade final do que me aparecia no computador...
...Mas rapidamente conclui que um semanário, pelo tempo de leitura, pelo número de cadernos, pela sua “duração” nos dias que se seguem à publicação, e até pelo bom hábito do brunch de sábado junto ao rio com jornais aos pés, ou fora de Lisboa na Pousada, bom, um semanário tem mesmo de ir connosco. O telemóvel ainda não é suficiente para ler, o portátil cheira a trabalho, e é bom manusear o jornal e os seus suplementos ao fim de semana. Desisti.
Já o jornal diário é diferente. Dura um dia, tantas vezes apenas umas horas. Tem um lado utilitário que se compadece com o consumo pela Net. É uma antecâmara ou um flash do dia.
Ora, desta primeira abordagem do Público, confesso que me atraiu a ideia de ter menos papel em casa, a hipótese de ler tudo no ecrã (e imprimir apenas um ou outro artigo que porventura queira ler noutro momento, no sofá ou na cama). Mais: o privilégio de aceder ao arquivo sem ter de acumular jornais em casa é muito apelativo para um tipo como eu, que tem o terrível defeito de acumular papel à sua volta.
É verdade que não gostei nada de ver páginas do jornal impressas em tamanho A-4 naquele papel branco, horrível, que comprei à resma num qualquer hipermercado. Também é verdade que o cheiro do papel de jornal impresso é para mim delicioso e insubstituível, mas lá está: como o cheiro a pão fresco, às ameixas dos franceses e às batatas cozidas da Dona Olímpia, pode se calhar ter o seu tempo...
Vou insistir na experiência, porque me agradou a facilidade, a economia, e a rapidez. Gosto da ideia de ler o jornal enquanto bebo o chá matinal. Não sei se não serei o próximo a dar este salto do papel para a virtualidade paga. Vamos ver.
(Não, não estou a usar o Twingly para aumentar a minha audiência...)