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Pedro Rolo Duarte

08
Jan09

Afinal, houve algum dia, nas nossas vidas, sem crise?


“A situação do País, todos o sabemos, é uma situação difícil. E é especialmente difícil, nunca o esqueçamos, para aqueles que têm mais frágeis rendimentos ou que sofrem o flagelo do desemprego. Os dados oficiais ontem divulgados são claros: em 2004 a economia portuguesa saiu e voltou a entrar em recessão. Os indicadores de confiança permanecem desfavoráveis; o pessimismo marcou de forma decisiva os últimos anos da vida dos portugueses”

José Sócrates, Tomada de Posse do Governo, Março de 2005

 

“Os portugueses sabem bem das razões que levaram o País à situação em que hoje se encontra: sabem do fracasso da governação nos últimos três anos; sabem que tivemos duas graves recessões económicas; sabem que essas recessões provocaram um significativo aumento do desemprego - que ainda hoje se faz sentir - e sabem que, afinal, o problema do défice orçamental se agravou, em vez de ser resolvido”

José Sócrates, Debate Estado da Nação, Maio de 2005

 

“Esta é a terceira vez na História da democracia portuguesa que um Governo do PS é chamado a resolver um problema orçamental grave e uma situação económica difícil. No passado, soubemos fazê-lo com resultados positivos. Fá-lo-emos agora de novo”.

José Sócrates, Apresentação do Orçamento de Estado 2006

 

“Estamos a terminar um ano particularmente difícil da vida nacional. Como sabem, por esse mundo fora - na Europa, na América, no Japão - os tempos têm sido de dificuldades. Essas dificuldades sentem-se também no nosso país. As famílias portuguesas conhecem bem o que significou o abrandamento económico mundial, o problema do emprego e da diminuição do consumo. Estamos, de facto a acabar um dos anos mais difíceis da nossa história recente”

Durão Barroso, Mensagem de Natal 2003

 

“Num tempo de sérias dificuldades, como é aquele em que vivemos, são enormes as responsabilidades que impendem sobre os titulares de cargos políticos. No respeito pelas diferenças e pelo debate de ideias, os Portugueses esperam e exigem dos políticos, que democraticamente escolheram, que deixem de lado divisões estéreis, minudências e querelas que pouco ou nada têm a ver com a resolução dos problemas nacionais. Que não percam tempo e energias em recriminações sobre o passado e pensem no futuro do País, porque é esse que agora interessa”
Cavaco Silva, tomada de pose,
Março 2006

 

“O ano que hoje começa é crucial para o futuro do nosso País. (...) O quadro internacional apresenta-se particularmente difícil. Basta pensar no elevado preço do petróleo, na subida das taxas de juro e nas ameaças à paz e estabilidade em várias partes do mundo. Não podemos esperar que alguém nos poupe ao esforço exigido para resolver os nossos problemas”.

Cavaco Silva, Discurso de Ano Novo 2007

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