Talvez o começo do fim do Facebook, tal como o entendo…
A uma mensagem que enviei para uma pessoa (via Facebook), tive esta resposta:
“Boa noite caro Pedro,
Este espaço não é gerido directamente pelo (…) mas sim pela equipa responsável pelo seu site oficial. Amanhã, sem falta comunicar-lhe-ei a sua mensagem. Contudo posso adiantar que… (bla bla bla…). Provavelmente será de tentar agendar outra oportunidade. Se pretender que coloque o (…) consigo, indique-me a melhor forma. Cumprimentos”
Não adianta dizer a quem pertence a página. Mas é a segunda vez que recebo uma resposta deste tipo. A graça e a força do Facebook era, até agora, a comunicação directa, espontânea, sincera, com aquele que assinava a sua página e era, até novas ordens, o próprio. Quando a coisa entra neste registo e se transforma em Páginas Amarelas, perde o sentido, a graça, e a própria lógica. Acima de tudo, perde credibilidade. Deixa de ser uma “rede social”, passa a ser uma "rede socioprofissional”.
Uma pena.
O que vale é que, a continuar esta tendência, alguém vai inventar outra rede onde as pessoas são as pessoas outra vez. Voltaremos a encontrar-nos todos.
É assim desde o tempo dos sinais de fumo. Não vai mudar agora.