E por que raio não se chega ele à frente?
É tão fácil falar, falar, falar, comentar, diagnosticar, avisar, criticar, prever, "eu bem tinha avisado...".
É tão fácil acabar de falar, vestir o casaco e recolher à Fundação...
Eu, se me chamasse António Barreto e estivesse há mais de vinte anos a falar, comentar, criticar, sugerir, chorar e analisar Portugal, para mais tendo experiência politica e passado, deixaria o quentinho da Fundação e chegava-me à frente. É o momento crucial - é o momento em que não se pergunta o que pode o país fazer por ele, mas apenas o que pode um homem-que-sabe fazer pelo seu país.
O diagnóstico, já conhecemos. O que tem dito, sugerido, recomendado e pedido, também sabemos. Só falta agir.
De que é que está à espera, António?