Outra ASAE
Num momento fascizante – certamente inspirado pelas comemorações de Abril e a proximidade do 1º de Maio – ocorreu-me propor uma ligeira alteração na actividade da ASAE.
Em vez de estabelecimentos, feiras e feirantes, tascas e botequins, por que não pessoas?
Isso mesmo: a ASAE poderia começar a encerrar pessoas. Fechá-las. Suspendê-las, quando não fosse de extrema gravidade a situação. Há tanta gente que atenta contra a saúde pública, a sanidade mental da população, o bem-estar e a higiene gerais – e ninguém as fecha, ninguém as manda calar?
Não preciso de dar exemplos óbvios, insulares e com apelidos que lembram espaços públicos agradáveis para passear os filhos, pois não?
Não preciso de falar dos nossos queridos Partidos políticos, na situação ou na oposição, pois não?
Nem sequer preciso de nomear os indigentes televisivos do costume, certo?
A saber: a ASAE começava por fechar o seu presidente. E depois ia por aí fora, toda contente, a encerrar e suspender meio-mundo...
Para hoje era isto. Como diz a Maria Porto, com a sua graça: Fui.