Dez dias, dez frases, dez imagens (IX)
"Ontem só acabará amanhã,
e amanhã começou há dez mil anos".
William Faulkner
(Citado por Roberto Duailibi e Marina Pechlivanis em "Duailibi Essencial"
Fotografia PRD)
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"Ontem só acabará amanhã,
e amanhã começou há dez mil anos".
William Faulkner
(Citado por Roberto Duailibi e Marina Pechlivanis em "Duailibi Essencial"
Fotografia PRD)
Moral of the Work. In war: resolution. In defeat: defiance. On victory: magnanimity. In peace: goodwiil.
Winston Churchill
(Retirada do The Penguin Thematic Dictionary of Quotations,
Fotografia PRD)
"The only normal people are the ones you don't know very well".
Joe Ancis
(Citado em “Advanced Banter - The QI Book of Quotations”;
"O tempo do ideólogo é a utopia; o tempo do político é o seu mandato; o tempo do burocrata é a sua aposentadoria".
Jorge Cunha Lima
(Citado por Roberto Duailibi e Marina Pechlivanis em "Duailibi Essencial"
Fotografia PRD)
As grandes nações sempre agiram como gangsters; as pequenas, como prostitutas.
Stanley Kubrick
(citado por Ruy Castro em O Melhor do Mau Humor,
Fotografia PRD)
"Quando já não suporto pensar nas vítimas dos lares desfeitos, começo a pensar nas vítimas dos lares intactos".
Peter de Vries
(Citado por Ruy Castro no "Melhor do Mau Humor",
Foto PRD)
“My faith is the grand drama of my life. I’m a believer, so I sing words of God to those who have no faith. I give bird songs to those who dwell in cities and have never heard them, make rhythms for those who know only military marches or jazz, and paint colours for those who see none”
Olivier Messiaen
(Citado em “Advanced Banter - The QI Book of Quotations”;
“Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas”.
“The good news is that Jesus is coming back. The bad news is that he’s really pissed off”
(Citado em “Advanced Banter - The QI Book of Quotations”;
Fotografia PRD)
E de tudo o que li, o que fixei e me deixou a pensar foi o depoimento/texto/crónica (como chamar-lhe?) do meu bom e antigo amigo António Macedo, na revista Pública, sobre essa coisa, que não é bicho nem bactéria, e que se chama lampreia.
Acho que não gosto de lampreia, ainda que os meus gostos me digam que devo gostar.
“Tem um sabor castanho” – começa assim. Um texto que começa assim tem de ser um bom texto. Quando mais à frente o leitor se apercebe que António Macedo come lampreia, devora lampreia, arrasa lampreia, porque o bicho é “tão feio, tão horrível, tão repelente”, que “não pode existir” e por isso – lá vai, alguém tinha de o fazer – deve ser comido e devorado para não ficar aí, à solta... aí começa a apetecer...
E depois é por ali fora. Como um bom prato. Como um cozido. Ou se calhar uma lampreia. Lê-se como se come. É prosa irresistível de boa, da que tenho saudades e raramente encontro.
Foi o melhor que li – e que mais me ensinou – nestes três dias com sol. E tudo.
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