Agora a sério:
Hipótese a) tem uma frase que me diz mais do que o autor queria dizer quando a escreveu. Por exemplo: “Livros escrevem-se tentando desafiar a vergonha”. A autora é a Mónica, mas sobre isso e sobre ela falo publicamente na próxima quinta-feira, na FNAC do Chiado...
Hipótese b) me agarra porque é escrito de forma tão inteligente e apelativa que o leria mesmo que fosse sobre a existência de um lémur-de-cauda-anelada. Por exemplo: “Shakespeare”, de Bill Bryson, que me fez conhecer a história de um poeta cuja vida nunca me interessou.
Hipótese C) sempre gostei dos livros do autor. Por exemplo, Paul Auster. Gosto de me reencontrar com a culpa e a expiação, estou a ler “Homem na Escuridão”.
Hipótese D) me diverte. Por exemplo, “Advanced Banter – The QI Book of Quotations”. Uma recolha notável de John Lloyd e John Mitchinson, do programa britânico da BBC “Quite Interesting”.
E onde leio a primeira recolha de citações sobre a net. Deixo-vos duas para começo de fim-de-semana:
Uma: “We’ve heard that a million monkeys at a million keyboards could produce the Complete Works of Shakespeare; now, thanks to the Internet, we know this is not true” (Robert Wilensky)
Outra: “On the Internet, nobody knows you’re a dog” (Peter Steiner).