Eu vi nascer este jornal e gostei do que vi. Parabéns ao Martim, ao André, ao Francisco, à Silvia, à Mónica, ao Miguel - e a todos os que, em torno deles, deram o litro que vi darem nos últimos meses. Já tinha saudades de ver o entusiasmo dos primeiros dias.
Eu junto-me no sábado, com mais um "acento" na letra...
Têm sido semanas a um tempo trabalhosas e divertidas, exaltantes e inquietas, dedicadas, intensas.
Uma revista dentro de um jornal – para mais uma revista que se assume como um projecto com princípio, meio e fim – é sempre um carro paralelo que, embora caminhe na mesma estrada, tem um ritmo diferente. Talvez por isso, observar o resto da obra, ver o “i” nascer todos os dias, ver evoluir a marca e os seus conteúdos, tem sido um privilégio. E um prazer. Como se estivesse dentro e fora em simultâneo.
Agora, é a valer. E no ritmo mais tranquilo da revista, vibro com o ritmo do jornal que nasce esta quinta-feira…
Estava aqui a fazer umas contas e verifiquei que as 13 revistas que se dedicam aos “famosos” - o que quer que isso queira dizer -, à televisão, às novelas, à Alexandra Lencastre, à Filipa de Castro e ao casamento da Marisa Cruz com o João Pinto, vendem semanalmente 1.114.285 exemplares. Ou seja, bem por extenso, um milhão, cento e catorze mil, duzentos e oitenta e cinco revistas por semana (dados de circulação do 4º trimestre de 2008, APCT).
Eu faço parte destes números, porque compro regularmente algumas delas (e com isto respondo a uma leitora do post anterior...), que me divertem e entretêm. Mas pergunto-me onde andam os outros 1.114.280 compradores – porque sempre que se fala do tema (em geral ou, especificamente, sobre o casamento do Pinto ou o drama da Lencastre), toda a gente que conheço viu e/ou soube no cabeleireiro, na sala de espera do médico, ou de passagem num press-center. Ninguém compra, ninguém quer saber, foi só “porque calhou”. E calha tanto, meu deus...
... Depois queixam-se que os políticos são aldrabiscas. São portugueses como todos nós – às vezes nem isso, na verdade.
Gisela João O doce blog da fadista Gisela João. Além do grafismo simples e claro, bem mais do que apenas uma página promocional sobre a artista. Um pouco mais de futuro neste universo.
Uma boa frase
Opinião Público"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem." Pacheco Pereira
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