No fim desta palhaçada toda...
Ninguém disse quem é o/a responsável pela comunicação da Jerónimo Martins, e se ainda tem emprego.
Ninguém conseguiu ser rigoroso no balanço de deve e haver desta operação, para se perceber até que ponto se está a crucificar justa ou injustamente uma empresa e o seu líder.
Ninguém reconheceu que, neste caso, redes sociais e blogues foram efectivos motores da indignação. Mesmo que seja injustificada.
Ninguém notou que Soares dos Santos não deu a cara, o que é significativo do descontrolo total que paira sobre a comunicação daquela empresa.
Será um case study para as LPM’s e as Cunha Vaz desta vida.
Os tempos mudaram. E de que maneira.
(Nota absolutamente irrelevante e pessoal: não vou deixar de ser cliente do Pingo Doce, que tem a melhor linha branca que conheço, nem alinho na contestação primária. Mas não deixo de achar que este foi um tiro no pé da holding que anda a vender a bandeira de Portugal como argumento comercial puro e duro, e que tem um presidente que palpita sobre as obrigações sociais e éticas de todos nós...)