Fui roubar esta imagem ao catálogo de martelos pneumáticos da Bosch. Para o efeito serve: não há apartamento para onde me mude que, pouco tempo depois, não sofra obras “profundas” no andar de baixo, ou do lado, ou por cima. Desta vez é por baixo.
Os meus dias agora são acompanhados pelo ruído que pode inspirar a imagem de cima. Não admira que ande aos tombos pelas ruas e sinta a cabeça estranhamente parecida com uma melancia. São os chamados dias de tortura.
Conta o Público online aqui: "Um homem brasileiro de 41 anos apareceu vivo no seu próprio velório na casa da mãe, provocando o susto a todos os amigos e familiares que estavam no local. Gilberto Araújo chegou a casa da mãe, em Alagoinhas, perto de Salvador, no domingo, precisamente quando todos estavam à volta do caixão onde acreditavam estar o corpo deste lavador de automóveis. Alguns dos presentes, perante o que julgaram ser uma assombração chegaram mesmo a desmaiar".
A explicação para o milagroso renascimento: "No último fim-de-semana um lavador de automóveis tinha sido assassinado. Suspeitou-se que fosse Gilberto, cujo irmão foi chamado pelas autoridades para reconhecer o corpo. Contudo, segundo disse à mesma cadeia de televisão (BBC), José Marcos já não via Gilberto há quatro meses e o corpo que viu era muito parecido ao do irmão, pelo que o identificou erradamente e o levou para casa da mãe para fazer o velório".
É por estas e por outras que não ouso meter-me nos caminhos da ficção: a realidade demonstra todos os dias ser infinitamente mais rica.
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Gisela João O doce blog da fadista Gisela João. Além do grafismo simples e claro, bem mais do que apenas uma página promocional sobre a artista. Um pouco mais de futuro neste universo.
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Opinião Público"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem." Pacheco Pereira
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