Natal
Não tenho nada para dizer sobre o Natal.
A não ser que tenho saudades de mais gente dentro dele, e de férias de quase um mês.
Talvez tenha saudades da chuva no Penedo, à lareira.
Tenho saudades de ser criança no Natal.
E depois, da carta ao Pai Natal que o meu filho escrevia e onde, anos a fio, pediu para o pai deixar de fumar. Recebeu esse presente em 2006.
Por estranho que pareça, ainda assim, gosto desta época. De um ambiente qualquer que anda no ar e nos faz combinar almoços e jantares, falar de passado e futuro, e por momentos acreditar.
Não sendo católico, aproprio-me do Natal para celebrar a família e os amigos. E não há crise que vença essa celebração e os encontros que convoca. Agora, se me dão licença, vou tratar do peru, que é a parte que me toca.
Volto mais tarde.