07
Jul15
Unanimidade
É cada vez mais raro ver e sentir unanimidade em torno de alguém. Amália e Eusébio eram óbvios.
Maria Barroso talvez fosse menos evidente. Mas é reconfortante verificar que somos capazes de, por momentos, sentirmos todos o mesmo. Sem azedume nem remorso nem qualquer espécie de sentimento menos nobre - apenas com a profunda convicção de termos perdido uma pessoa boa, forte, íntegra e verdadeira. É tão raro quanto bom.
Há mortes que valem vidas. São as únicas que conseguimos suportar.