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Pedro Rolo Duarte

04
Out15

Lido

As redes sociais têm destas coisas: no meio de poluição, ruído e lixo, há quem tenha a palavra certa, o desabafo adequado, no momento oportuno. É por isso que não tenho muito a dizer sobre as eleições deste domingo. Cito dois posts em que tropecei no Facebook e que, de alguma forma, sintetizam o que penso…
Eduarda Abbondanza:
“Os portugueses escolheram!
Uma parte importante "baldou-se" como sempre.
Há sempre um lado bom em tudo e neste caso será "o fim das greves e das manif", certo?
Agora quem quer trabalhar vai poder fazê-lo em paz porque o povo decidiu que é assim que está bem!
- albarda-se o burro à vontade do dono -
Amanhã é um novo dia!
Entrem com o pé ‘direito’."
Outro, o de Carmo Afonso:
“Costa pode ser o próximo primeiro-ministro se a esquerda se entender. Esse é o interesse da esquerda e da maioria absoluta dos portugueses que foi votar. Mas parece não ser o interesse do aparelho do PS”.

Por agora é isto.

04
Out15

Em dia de voto

Ontem foi o chamado “Dia de Reflexão”: jornais, rádios e televisões estiveram impedidos por lei de noticiar o que quer que seja relacionado com o acto eleitoral de hoje. Confesso que me agrada a ideia de um dia sem o ruído das arruadas e a gritaria dos líderes - mas é apenas pelo lado sonoro. Podia também haver um dia em que os empregados de café fossem proibidos de empilhar chávenas e pires como se estivessem a baralhar cartas num jogo de sueca…
… No resto, acho a lei desfasada do mundo real. Na verdade, se o DN ou o Público decidirem falar de eleições e partidos, serão seguramente condenados a multas pesadas. Já eu, individualmente, no meu Blog, ou no twitter, ou no Facebook, posso dizer o que quiser, que nada me acontece. Ou seja: o universo digital, nas suas diversas frentes, não está legislado (e ainda bem…), o que vicia as regras. No limite, um jornalista ou director de jornal pode, no seu espaço individual de internet, fazer campanha ou análise ou reportagem no dia de reflexão - a mesma pessoa, se publicar esse texto ou o passar na rádio ou TV, viola a lei e é punido. Mesmo que tenha 100 mil leitores na net e apenas 10 mil no jornal…
Pode parecer um paradoxo irrelevante, mas não é. São mais livres, por inimputaveis, os que se movem na rede, do que aqueles que usam os meios de comunicação tradicionais.
Algo me diz que isto não vai durar muito tempo. Em geral, o mundo politico não convive bem com o “excesso” de liberdade. Deixa-o doente. Quando assim é, como se costuma dizer, “trata-lhe da saúde”…
… Mas isso agora não interessa nada: vamos lá votar.

Blog da semana

Gisela João O doce blog da fadista Gisela João. Além do grafismo simples e claro, bem mais do que apenas uma página promocional sobre a artista. Um pouco mais de futuro neste universo.

Uma boa frase

Opinião Público"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem." Pacheco Pereira

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