V.F. (II)
Avisei: se houvesse um mês Vergilio Ferreira, seria este, seria agora. Em 28 de Janeiro fez 100 anos que nasceu, a 1 de março fará 20 anos que morreu. Um pouco por todo o lado, neste blog, há referências à relevância dele na minha vida: do professor que não desejei nem gostei, ao escritor que é indiscutivelmente o meu favorito e que admiro profundamente. Passando pelo homem que se foi revelando em tantos livros. Decidi, por isso, ao longo deste mês, de vez em quando, trazê-lo aqui, sem pedir licença nem autorização.
Só com o empenho de um admirador que foi surpreendido a admirá-lo.
Para hoje é assim, com uma dedicatória a todos aqueles com quem me tenho cruzado, ao longo deste mais de meio século de vida, e medem a vida em notas de banco, sucessos profissionais, casas e carros e cenas assim:
“Quantas pessoas te amaram? Quantas amaste? O afecto é a melhor forma de saberes o tamanho da tua vida. Ou seja, do até onde exististe. Haverá outro balanço para saberes se ela valeu a pena?”
Em Pensar, texto 470