Setembro é um mês que sempre me cheirou a poesia. E Eugénio de Andrade com os seus poemas confirma esta minha afirmação. Ao acaso: «Sei duma pedra onde me sentar à sombra de setembro e vou falar de girassóis, essa flor quase de areia que faz do peso da sua solidão, ombro a ombro com o sol. o ardor e a glória dos grandes dias de verão.»
Mas também podia deixar-te aqui este «Mar de Setembro», talvez mais a propósito com a lindíssima foto que escolheste:
«Tudo era claro: // céu, lábios, areias. // O mar estava perto, // fremente de espumas // Corpos ou ondas: // iam , vinham, iam, // dóceis, leves - só // ritmo e brancura .// Felizes cantam; // serenos, dormem; // despertos,amam, // exaltam o silêncio. // Tudo era claro, // jovem , alado. // O mar estava perto. // Puríssimo. Doirado.»
É só. Gostei muito da foto e tive saudades do mar de Setembro na Praia Grande. Mãe
Setembro traz-me um misto de sentimentos, por um lado o fim do meu adorado verão, e praia, e férias, e tudo de bom que se vive nesta época estival....mas por outro lado traz-nos aquela vontade de estar em casa, a ver um filme...aquela saudade de ouvir a chuva a cair e nós no quentinho da nossa casa....é sempre um mês de nostalgia tanto de uma estação que já passou como de outra que ainda está para vir
Gisela João O doce blog da fadista Gisela João. Além do grafismo simples e claro, bem mais do que apenas uma página promocional sobre a artista. Um pouco mais de futuro neste universo.
Uma boa frase
Opinião Público"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem." Pacheco Pereira
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