Auto-regulação
Ontem arbitrei quatro jogos num torneio de futebol entre este grupo de adolescentes. O pretexto eram os 16 anos do meu filho. Fui acusado de ser árbitro "de menos" - porque pedagogicamente deixei que a auto-regulação fosse a regra, e o meu apito a excepção.
Mas aprendi mais um bocadinho sobre o ser humano: prefere um apito arbitrário (e até, porventura, injusto), à obrigatoriedade de se auto-julgar.
(Ainda assim, uma esperança: na esmagadora maioria dos casos, os jogadores não apenas se entenderam como souberam aplicar-se a si próprios as faltas cometidas).
Não correu mal, apesar das criticas ao árbitro distraído.
Claro que o melhor da festa foi vê-los felizes, a jogar à bola. E o meu filho nas suas sete quintas.