Agora em Casal da Chana
Sou fã da publicidade do Meo, já o escrevi aqui e noutros lugares, acho a ideia da série “Fora da Box”, no mínimo, genial - e ainda que tenha sido pelos motivos contados neste post que troquei a Zon pelo Meo, o humor e a criatividade das campanhas contribuíram para a minha decisão. Não me tenho dado mal...
Mas há sempre um dia em que um encontro com a realidade pode abalar essa imagem moderna, dinâmica, proactiva, de uma empresa e dos seus serviços. Aconteceu ontem. Foi quando me telefonou uma simpática menina do Meo respondendo a uma solicitação minha de transferência de equipamentos por mudança de morada. E a simpática senhora devolveu-me aos tempos dos TLP, quando um telefone demorava pelo menos um mês para ser ligado. Pois no meu caso, o supersónico, megarápido, extraordinário serviço do Meo vai proceder a essa mudança lá para dia 28 de Dezembro, porque os serviços não têm datas disponíveis antes...
Embora seja cliente do Meo e pague o Meo, e embora o Meo seja isto e aquilo e fibra e “Go” e já e ontem... não tenho Meo nas próximas duas semanas.
Primeiro irritei-me.
Depois lembrei-me de perguntar se o Meo me vai descontar meio mês na facturação. Parece que não.
Por fim, recorri ao humor do “Fora da Box”: tenho a box, tenho o comando, vou passar 15 dias a imaginar os canais do Meo, a imaginar a televisão que não tenho. Como se vivesse em Casal da Chana. Só que um nadinha irritado.