ERA UMA VEZ uma tarde de inverno fria igual a tantas... E a notícia chegou tão triste como inesperada. Nada a dizer...resolvi voltar a pé para casa. Devagar... Lágrimas nos olhos, nó na garganta e uns versos que foram nascendo pelo caminho entre a emoção e a perplexidade.
Também "eles" fazem hoje trinta anos e aí vão para si Pedro...que um dia escreveu algures"só não me digam que ela morreu"...lembra-se?
Sarava Elis
Quando te vi e te ouvi cantar assim como só tu cantavas percebi que nunca mais deixaria de gostar da música do teu País
O fogo do teu olhar aquele palco tão pequeno prá força de um "arrastão" teu "upaneguinho" ligeiro cabia todo ele inteiro dentro da minha emoção
"Fascinação" nesse encanto que trazia até à gente outra gente tão igual sabia a "cais" e a ternura e dava-nos essa loucura de viver para sonhar
contigo vai um pouco desta alma de mulher comum vulgar e o carinho por alguém que atingiu o mundo inteiro com esse tiro tão certeiro de dizer tudo a cantar
Com Venicius e com Brel Com Lennon e contigo Parte um sonho e "aquele abraço" fica também a certeza tão triste densa e imensa nesse "trem" que descarrila e a que a gente chama vida
...que te tenha em bom lugar, a Senhora da Aparecida"...
Continua viva para mim... porque está em muitos dias que vivi e que espero ainda viver... a voz que nos "canta" não morre nunca... e é "cais" sempre...
Gisela João O doce blog da fadista Gisela João. Além do grafismo simples e claro, bem mais do que apenas uma página promocional sobre a artista. Um pouco mais de futuro neste universo.
Uma boa frase
Opinião Público"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem." Pacheco Pereira
Subscrever por e-mail
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.