Já ninguém dá valor ao trabalho. Quer dizer: queixam-se de que o país é pouco produtivo. Mas...
... Mas quando se sabe que o centrista Telmo Correia assinou 300 diplomas na noite em que deixava funções, interrogam-se sobre as motivações do ex-ministro e chegam a colocar duvidas sobre a capacidade de trabalho do senhor, que toda a gente sabe ser semelhante à de Paulo Portas (ou já ninguém se lembra das 60 mil fotocópias de notas pessoais no Ministério da Defesa?).
... E quando se sabe o número de projectos assinados por José Sócrates em tempos idos (de lindas e modernas moradias, convém sempre sublinhar...), aqui d’el rei que o engenheiro não podia nem devia ser tão trabalhador, solícito e responsável.
Mas que gente tão ingrata...
Afinal querem o quê? Um país de gente séria e responsável, sem esquemas nem fretes nem favores, porém lenta e com bom gosto?
Por amor de deus. Já ninguém dá valor ao trabalho.