Esperar sentado
Vi José Eduardo Moniz na TVI (corajoso, ele é quadro da Ongoing), e acho que tem toda a razão: Miguel Relvas é, neste momento, o elemento perturbador de um Governo que está demasiado acossado e escrutinado para se poder dar ao luxo de brincar ao poder.
Se o próprio Relvas não consegue ver que é o elefante a partir a loiça na loja do chinês, não percebo o que falta a Passos Coelho para lhe assinalar o caminho para a porta da rua.
Mas há um facto que vale a pena sublinhar. Em Portugal sempre foi assim: as saídas de cena ocorrem depois da cena, do intervalo, do segundo acto. E como país com História e passado, é conveniente mantermos a tradição em vigor. Esperemos sentados, portanto.