Dia Mundial Sem Tabaco
... No meu caso, seis anos e dois meses.
Assim, de repente:
1. Sou muito mais feliz porque deixei de fumar.
2. Vou morrer na mesma, um dia qualquer, mas já não vai ser por fumar, mesmo que possa ser por ter fumado.
3. Soube-me bem corresponder a um pedido insistente, sensato, e inteligente, do meu filho – e dado que ele tem menos 31 anos que eu, talvez fosse o mínimo na lógica de quem tem, em teoria, mais maturidade...
4. Soube-me bem vencer um vício. Deve ser mais ou menos como vencer uma maratona, ou coisa assim.
5. Sinto-me livre de algo que, só descobri depois, me limitava os movimentos – fosse num restaurante ou num aeroporto, num cinema sem intervalo ou num jantar em casa de não-fumadores. Tudo isso deixou de ser um problema (ainda que conviva agora com o problema dos espaços com excesso de fumo...).
6. Poupo dez euros por dia, considerando que fumava dois maços e meio por dia (no mínimo...).
7. E gosto muito mais do cheiro da roupa, da pele, da casa, do carro. Da vida em geral.
O cheiro, na vida, é tão importante...
(e aqui entre nós: como o olfacto se apura quando se deixa de fumar, imaginem o cheiro a esturro que anda por aí com esta história do super-espião...)