Se eu fosse...
Se eu fosse primeiro-ministro, depois de ver o país indignado que se mostrou de forma clara neste sábado, falava aos portugueses ainda este domingo. Pedia desculpa por ter errado, pedia desculpa por ter persistido no erro para lá do razoável, e ía para casa. Dava o lugar a quem pudesse acertar, a quem os portugueses dessem mais um voto de confiança. E mantinha-me na política, espinha bem direita, aprendendo a fazer melhor para um dia merecer um qualquer lugar que os eleitores achassem novamente merecido.
Pelo caminho, fazia um “estágio” na vida normal, no mundo do trabalho.
No fundo, ía aprender a ser.
Deve ser por isso que eu jamais poderia ser primeiro-ministro.