22
Fev13
Reflexão rápida (II)
Quando José Mário Branco, nos idos de 70, declarava “A Cantiga é uma arma” (à época, “contra a burguesia”...), sempre achei a analogia disparatada, por ridícula e exagerada. Foi preciso chegar a 2013 para lhe dar razão – contra uma palavra que se não quer ouvir, um canto em coro pode chegar. Não imaginava possível, mas é. Não consigo deixar de achar criativo, inovador, e inteligente, enquanto forma de luta imaculada.