Uma alarvidade em pleno Rossio (com correcções)
Nota: como se pode inferir a partir do esclarecimento do grupo Leya, publicado como comentário a este post, não foi da responsabilidade da Editora, mas sim do proprietário da loja, a alarvidade a que me refiro neste post. Naturalmente, não sabia que a Leya era apenas arrendatária do espaço, e que não tem por isso responsabilidade no destino que lhe foi dado. Mantenho a adjectivação quanto aos factos, mas naturalmente peço desculpa à Leya pelo meu erro, cuja gravidade me obriga a uma correcção imediata.
Quando o grupo Leya comprou a Oficina do Livro Editorial Notícias, ficou também com as lojas que a editora tinha. A mais emblemática era a Livraria Diário de Notícias, em pleno Rossio, um ícone da baixa da cidade.
Ontem passei pela esquina da livraria. E o que lá estava era isto:
Fiquei verdadeiramente chocado com a forma alarve como se aliena uma marca, um icone, uma loja do centro da cidade. E lembrei-me da espanhola Tous, que comprou a Ourivesaria Aliança, no Chiado, e recuperou todo o seu interior, devolvendo-lhe integralmente a fachada de 1914.
É toda uma diferença.
Pelos vistos, o grupo Leya despachou a o Grupo Leya, arrendatário da Livraria Diário de Notícias do Rossio, não suportou um aumento de renda de 2000% e deixou o espaço. sem nada em troca, nem sequer o compromisso de O senhorio, seja lá quem for, despachou o assunto para canto sem honrar o passado na fachada e no interior.
Sem comentários, claro.