De volta ao Alfa
Na terça-feira encontrei o Edgar Pera no lançamento lisboeta do livro “A Casa Azul”, da sua mulher, e minha amiga, Cláudia Clemente. Falámos na combinação que eu tinha com a Cláudia de gravar hoje, quinta-feira, uma edição do TPC com ela nos estúdios da RTP-Porto.
E vai ele e diz:
- Adoro a viagem de comboio para o Porto. Escrevo imenso, tenho ideias, leio, é a viagem perfeita.
Concordei e acrescentei:
- … E ainda dá para dormir um bocadinho… No momento em que começa a cansar, e nos fartamos, a viagem termina. Foi muito bem estudada, esta cena…
Rimos os dois. Foi bem estudada a distância de Lisboa ao Porto? Não foi estudada. Mas calhou bem. Receio que a distância em horas de comboio seja mais curta do que, muitas vezes, a distância efectiva nas oportunidades, no acesso ao poder, na efectiva realização. Mas isso seria outra discussão.
Por agora, apenas o facto: as duas horas e trinta e picos minutos que nos separam no Alfa são boas, úteis, e dão para quase tudo. Quase.