Leituras de sábado
Gosto das tais “ridículas” cartas de amor de que Pessoa falava. Gosto do cuidado que a “Guerra & Paz” colocou na edição de “As Grandes Cartas de Amor”, um livro que junta Oscar Wilde e Florbela Espanca, Mussolini e Mark Twain, Proust e Freud, numa selecção tão variada quanto rica, inteligente e (até…) divertida. Excelente livro (edição de Elizabete Agostinho) para provar que a leveza pode encontrar-se com a profundidade, sem choques frontais, e com bons resultados.
Deixo-vos com um bocadinho de uma carta de Maria Barroso a Mário Soares. Estamos em época de Presidenciais, é de amor em tempo de guerra que falamos nos idos de 1962…