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Pedro Rolo Duarte

28
Set14

OK, foram despesas de representação…

… Mas eu continuo sem perceber por que motivo Pedro Passos Coelho requereu o subsidio de reintegração reservado aos deputados em exclusividade - quando, pelos vistos, nunca teve formalmente esse estatuto, nem foi como tal remunerado.
E também não sei o que fazia, em concreto, o Centro Português de Cooperação, de que foi presidente Pedro Passos Coelho, e menos ainda por que raio este centro estava ligado a uma empresa, Tecnoforma, que se dedicava à formação profissional para as autarquias (já agora, que tipo de formação? Com que formadores?). Um pouco como uma fábrica de sapatos criar uma empresa dedicada à edição de livros…
Não entendo como é que Passos Coelho foi consultor da empresa para essas acções de formação, que viviam de fundos europeus, mas acabou a administrar um Centro de Cooperação focado em África.

 

Escapa-me que a essa ONG estivessem ligados, segundo o “Público”, nomes como Marques Mendes, Ângelo Correia e Vasco Rato - e que alguns não se lembrem disso, e mesmo os que admitem lembrar-se não dizem uma palavra sobre a efectiva actividade da Organização. A memória, no PSD, anda definitivamente a precisar do elefante do Memofante. A foto que junto fui buscar aqui.
Estranho que os jornais ainda não tenham explicado - ou se calhar percebido - o que fazia de facto a Tecnoforma, que acções de formação desenvolveu, quem as orientou, que resultados obtiveram. E o mesmo em relação ao Centro Português de Cooperação: com quem cooperou? De que forma? Com que dinheiro? Que acções efectivas reclama para si?
Confesso: o dossier Passos Coelho interessa-me mais pelo que pode revelar sobre empresas e ONG’s de perfil opaco e actividade duvidosa, do que pelos dinheiros que o senhor recebeu ou não (embora, por essa via, consigamos perceber de que matéria é feita o homem que nos asfixia com impostos e prega a frugalidade como se fosse uma religião). Mas cheira-me que, se não for o empenho militante na verdade de jornalistas como José António Cerejo e Paulo Pena, a coisa morre na praia. E a vida continuará aqui no pântano.

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